quarta-feira, 16 de novembro de 2022

FUNK PROIBIDO

 

                                                       



                                                                     


   A Subprefeitura da Cidade Tiradentes em 2008, promove um festival de Funk com o titulo de "Funk pede paz" com premiação para os três primeiros colocados e com uma exigência "As letras das músicas não poderão conter forma de incentivo à violência, uso de drogas, palavrões etc. " em minhas lembranças o bar Ilha do vinho (Nos Têxteis) em 2002 lembro do show do Renatinho e Alemão confirmado pelos mesmos em um vídeo no YouTube, se foi o primeiro baile da quebrada eu não posso afirmar, na Rua 25G um grande aglomeração se formava sempre nesse período.

   Quando cheguei no bairro o RAP estava no seu esplendor Racionais Mcs, era o mais cantado entre os moradores, no fim da década de 90 só que a bairro já pedia um representante no cenário musical, tivemos Doctor Mcs que representou muito o bairro, só que a maior forma de representatividade do bairro foi o Funk, não da minha geração, e sim a geração dos filhos desses primeiros moradores que quando tinha contato com pessoas de outros bairros a primeira pergunta era se você conhecia algum funkeiro famoso da C.T. e o que mais dava orgulho para essa geração era o pedido de pessoas de outros bairros querendo conhecer os famosos bailes.

   Minha geração se defrontava com o oposto dessa geração as perguntas eram "conhece algum bandido na C.T." "é verdade que é muito perigoso a C.T." etc... Não posso deixar de citar os transtornos que os Bailes provocam no bairro em muitos casos famílias se mudam de ruas que acontecem esses bailes, amigos me relatando que não conseguem sair de casa devido a multidão concentradas nas ruas e a maior reclamação e o som alto que não deixa ninguém dormir.

   Acompanhei esse inicio do Funk Proibido no bairro, não frequentei os bailes nas ruas, sentia que minha geração era completamente diferente, nem por isso vou criticar preconceituosamente como vejo, posso até citar um estilo de Funk que ainda gosto nos dias atuais, (Lado A e Lado B um versão bem parecida com shows de Punk) e mostro em jornais da Folha de São Paulo o que acontecia nesse período.

                                                       



Referencias.


https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/cidade_tiradentes/noticias/?p=7943


https://www.youtube.com/watch?v=-gybOifV_IM



   Historiador Marcio Reis. 2022.






   

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Pedreiras do Lageado.

 




                                                           



  As Pedreiras de Guaianases localizadas na divisão distrital de três importantes bairros de São Paulo Itaquera, Guaianases e Cidade Tiradentes  que forma um triângulo em volta da Pedreira em atividade na Zona Leste, o que foi encontrado na velha histografia é o que serve de base para formar um questionamento sobre o que é apresentado. Pela querida é maravilhosa historia passada de geração, não se tem muito conhecimento sobre  a Pedreira no final do século XIX, o recorte temporal vai ser  1880 a 1910.

  Esse trabalho não quer provar uma historia como uma verdade absoluta do que aconteceu a minha critica vai ser contra o apresentado um recorte de jornal nunca vai provar que as Pedreiras de Guaianases eram escravistas, agra se você quiser se aprofundar nos nomes que aparecem no jornal e querer provar, parabéns e seja feliz e tem todo meu apoio, e tem a velha questão acadêmica se tiver três livros falando do assunto, três teses sobre a questão e três jornais descrevendo o local é "aceitável", ou aparece a historia positivista e atropela tudo e a população adora.

Esse primeiro recorte de 1885 destaca bem as Pedreiras no Lageado, eu questionaria esse recorte como podendo ser outro lugar, pelo fato de não citar a Estação do Lageado como ponto de referencia que já era bem formada e importante no período o jornal tem circulação no estado e podemos ver muitas noticias de outras cidades e outros estados e sem citar a questão das datas. Provavelmente você quer uma verdade absoluta dos fatos, então olha o jornal como um questionamento diferente, independente o lugar que ela foi, imagina quem quebrava as pedra nesse período. O branco camponês?


     


                      




   Não se empolgue, o ano é de 1891 só que podemos ter uma ideia do cotidiano dos trabalhadores das pedreiras e notem a confusão de informações em sequencia, e principalmente a estado que é o jornal a vida de pesquisador é assim m, mostramos o que achamos e ligamos os recortes e pomos que estamos querendo mostrar.

       




Essa agitação no lugar é um quebra cabeça que podemos escolher a peças apresentadas, um exemplo seria esse jornal de 1897.


     




Historiador Marcio Reis 2022.




 

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

KAINGANG

 


                             




   Quando sua raiz historiográfica é colonialista e quando você tenta extrair esse conceito procurando novas fontes é acha muitas. só que o desejo de encontrar fontes ligadas a seu bairro é mais forte e você encontra um vídeo maravilhoso com uma versão completamente diferente da tradicional historiografia, que nesse século vem se desmanchando, com uma historiografia nova e atual questionamos tudo que foi enraizado em nossa cultura.

   "Aquela velha história de quando os portugueses chegaram aqui os primeiros povos estavam em guerra entre eles que os portugueses entram na guerra do lado dos Tupis e o famoso cerco a Piratininga" O que podemos aproveitar dessas histórias são os nomes de bairros e rios de origem Tupi que assim podemos tentar ter uma identidade cultural e afetiva com os nossos primeiros povos que suas grandes histórias não são muito relata em livros.

  "Os Guaianases eram uma etnia que uma parte dela se encontrava território da Zona Leste paulistana" essa é historia bem relatada academicamente colonialista com muitos livros, trabalhos acadêmicos e uma infinidade de autores, negar isso no mundo acadêmico você é bombardeado por todos os lados, então sendo assim vamos ouvir o outro lado da historia que Vangri Kaingang em um vídeo relata a versão dela que os Guaianases eram os Kaingang, de imediato iniciei uma pesquisa e esta sendo prazeroso.

   Quando eu falo de identidade afetiva, foi quando eu mostrei o vídeo para o meu amido e ele também foi pesquisar me retornando depois de uma hora muito emocionado falando que a irmã dele era muito parecida com os Kaingang e ele também se achou representado a minha identificação foi com a " Dança para arrumar namorada" TMJ.


Marcio Kaingang. 2002



https://www.youtube.com/watch?v=4bn1aQTs5XY







 

LAGEADO COM "G"

                            


Introdução cap. 14 parte 1.


                                                          




   Quando se iniciou minha pesquisa em 2013 me deparei com a palavra Lageado, que representava um nome de um vilarejo no entorno de São Miguel de Ururay, com os primeiros registros em jornais no século XIX, que fazem menções dos moradores que eram registrados em jornais como pessoas habilitadas a votarem em eleições e muitos nomes importantes dos primeiros moradores podemos encontrar nesses registros e um nome de um importante rio e referido muitas vezes como demarcação de terras o Ribeirão do Lageado e a representação mais importante do bairro datada do século XIX, e o cemitério do Lageado.

   A relação do seu nome é com devido a sua região conter muitas áreas rochosas e no final do século XIX e exploração desse material tem inicio com muitas pedreiras que se formam e compõe a historia dos bairros periféricos, com pedreiras em atividade até hoje, o que ficou marcado na historia foi a Estação do Lageado inaugurada no século XIX, que foi a segunda estação da região Leste, que não é bem representada como deveria ser na historiografia paulista como uma grande Estação que formou muitos bairros da Zona Leste.

   A Estação do Lageado era de grande importância para a formação da Cidade de São Paulo e ainda é, no século XIX quando foi inaugurada as pedreiras já estavam em atividade e o material extraído dessas pedreiras era distribuído através das linhas ferroviárias que unia a capital e o rico interior paulista. Livros são raros que descrevem o cotidiano dessa estação agora os jornais antigos são maravilhoso sobre esse cotidiano que formou seus bairro no entorno da estação e vamos introduzir nesse capitulo a polemica da escrita com "G" e com "J".

   Como professor eu não tenho duvidas Lajeado é com J, só que podemos questionar, com base no acordo ortográfico de 2016 e em seus anteriores a palavra lajeado se refere a laje de rochas, só que o acordo ortográfico afirma que devemos respeitar os nomes próprios, o meu questionamento é esse o nome próprio do vilarejo que se tornou Vila e Estação de Trem e ainda em seu território original se encontra o Bairro do Lajeado. E acredito se você se referir a um lugar rochoso seria um lajeado e ao bairro seria Lageado. Provar que o nome do lugar sempre foi escrito com G e fácil como podemos ver na primeira imagem e segunda imagem acho que esta bem explicada.



                                                                       


  

Historiador Marcio Reis 2022.






sábado, 12 de novembro de 2022

COHAB CLASSE MÉDIA

POLITIZADA (parte 8)


                                                                  


Trabalho acadêmico periférico com recorte temporal (século XXI, ano de 2000 a 2012).
Tentando não sair do foco principal, não expressar nem uma opinião e só apresentar os relatos das fontes. Excepcionalmente o dialeto Periférico não vai ser apresentado, provocação só a imagem com a licença artística periférica e o autor da imagem não tem o conhecimento da publicação.

Fontes: 

Trabalho acadêmico.
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-16102009-142602/pt-br.php

Jornal.
Folha de São Paulo, 16/Set/2012.
https://acervo.folha.com.br/index.do
  
Livro:
Formação do Brasil contemporâneo.
Caio Prado.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5502200/mod_resource/content/1/Caio%20Prado%20Jr.%20-%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20do%20Brasil%20contempor%C3%A2neo.pdf


O trabalho acadêmico periférico apresenta  a tese de (Silva, Marcio Rufino, 2008.)  e nos relatos da historial oral recolhidas pelo autor, demostra a força partidária do bairro, que no inicio do século XXI já tinha uma super visão politizada que foi bem lembrada nos depoimentos, a primeira prefeita mulher da Cidade de São Paulo Luiza Erundina e a segunda Marta Supliy são as mais citadas e o Partido dos Trabalhadores (PT) aparece como primeiro nos relatos.

Uma classe media e apontada na tese através de um mapa geográfico com índices dos ganho salariais  por chefe de família e é grifado no mapa pelo autor esse mesmo setor é lembrado e um relato de um morador reclamando que o setor que ela reside, não tem direitos a um beneficio do governo.

O jornal de 2012 divulga uma pesquisa econômica sobre a Zona Leste paulistana separadas por classes salariais, com famílias que ganham até R$ 1.244,00 (Salario mínimo em 2012 R& 622,00) e de  R$ 1.244,00 a R$ 3.110,00 e a ultima é de mais  R$ 3.110,00, a Cohab Cidade Tiradentes ocupando a liderança em ate dois salários mínimos e a liderança suprema em até três salários mínimos e acima de três salario ocupada a ultima posição.
                                                                   

Nesse mesmo jornal a pesquisa de satisfação de moradores com o bairro que vive apare a Cohab Cidade Tiradentes com um nível de satisfação parecido com quem mora na região do Aricanduva. como mostra a imagem. O livro do Caio Prado mostra a transformação do Brasil relacionada com a economia essa mesma economia transforma formar e tem grande influencia na formação da periferia.


                                                                               



                                                                                        

Historiador Marcio Reis, 2022.







quinta-feira, 10 de novembro de 2022

QUILOMBO DA LESTE.

 Capitulo 3, parte 1. Império, S.P. 


Parte 1. Introdução.


                                                                       Capital Paulista.







   O território que se encontra a Cidade de São Paulo entre os anos de 1830 ao 1889, é apresentado no século XIX, como um território triangular, centralizado e elitizado pelas grandes famílias de latifundiário do nobre interior paulista, que tinha como demarcação  três ruas tradicionalistas da história colonial paulista e seu entorno segregado de ter escolas, hospitais e segurança que essas elites se privavam dentro do triângulo impondo barreiras econômicas e impostos abusivos na intenção de segregar os camponeses de origem pobre vindos da Europa e bloqueando o acesso dos benefícios concedidos pela Coroa Portuguesa. 

   O camponês que habitava o entorno do triangulo paulista em uma circunferência de 1 quilômetro começa a formar vilarejos em torno das antigas fazendas coloniais do século XVIII,e as trilhas históricas dos primeiros povos, se transformaram em ruas e avenidas tradicionais da periferia, essas transformações e a manutenção desses caminhos eram feitas por escravizados em sua maioria ,essa visão de camponês foi enraizada na nosso cultura como o europeu que vem tentar melhores condições de vida nas colônias das Américas.

   Esses camponeses colonialistas eram a minoria nos primeiros vilarejos em formação da Cidade De São Paulo e a grande maioria, eram trabalhadores alforriados e os grandes povos de muitas etnias diferentes que habitavam esses territórios bem antes do europeu chegar aqui, as igrejas afastadas do triangulo em raio de 30 quilômetros  já tinham uma formação bem estabelecida no seu entorno (século XIX) de trabalhadores livres e com uma maioria etimológica dos primeiros povos que já plantavam no mesmo lugar a séculos e os trabalhadores livres tinham uma grande importância no trabalho de abrir novos caminhos e as estradas para ligar as vilas em formação e as grandes fazendas para o triangulo.

   O entorno das igrejas do triângulo eram a única forma dos excluídos terem acesso a essa fortaleza do triangulo, o entorno, entrar na igreja era só para as elites, e ver a missa do lado de fora pode. A classe escravizada que lutava com uma forma de resistência chamada de Quilombos eram bem estabelecidos no que é hoje o território da Cidade de São Paulo e grande São Paulo, como mostra o jornal......  

                                                                          



provavelmente a reclamação dos moradores da Freguesia do O, chegou nos ouvidos das autoridades o Quilombo que esta esta se formando no bairro......... (muitos bairros da capital paulistana aparecem com reclamações de formação de Quilombos).

   Os primeiros vilarejos que se formaram dos Primeiros Povos, da origens aos nomes de grandes bairros e distritos da Capital ,e nas Zonas Sul, Norte, Oeste e Leste da capital também temos grandes Quilombos que se transformaram em bairros, com uma transição de Quilombo para vila e depois bairro, e sempre bem ocultadas pelos noticiários jornalísticos e pelos abolicionistas, como uma forma de não chamar atenção das autoridades , para não ter opressão das forças de segurança do império.

  Podemos especular que, quando um Quilombo aparecia nos noticiários o lugar ficava marcado como um ponto de resistência (pensamento abolicionista) é claramente um aviso que "estamos chegando perto de vocês do triângulo" intencionalmente não podemos afirmar isso, só que é bem relatado nos jornais a repressão da guarda nacional e como sempre o relatório era descrito como muitos foram presos e até mortos e o restante consegue fugir do local, esses foragidos, formam outros Quilombos ou fortalecem a luta em outo Quilombo mais próximo ou retorna para o lugar que ele fugiu e tenta restabelecer o Quilombo são muitas hipóteses e especulação sobre o fato.

   "Se comprar a Liberdade foi caro imagina comprar um lugar para morar" trabalhadores livres sem onde morar, podemos especular que ficar perto do triangulo ajudaria a ter um fácil na locomoção e acesso ao trabalho braçal no triângulo e podemos avaliar que esses trabalhadores livres se refugiariam nesses Quilombos que eram próximos ao triângulo, sendo assim a formação desses bairro tem grande influencia das Diásporas Africanas que nos dias atuais, achamos poucas referencias de suas culturas nos bairros, e como sempre a historia colonial europeia e sempre lembrada em nomes de ruas, avenidas e viadutos sem contar as estatuas do colonizador.



O QUILOMBO CAGUASSÚ


                                                        




1869 na Cidade de São Paulo o jornal não escreve a palavra Quilombo, que podemos interpretar a noticia como um "claro aviso que estamos chegando".  A localização exata do Quilombo não é revelada mas, descreve o lugar como " no alto do Caguassú" a ocorrência é descrita na Estrada de Santo Amaro e no próximo jornal...

                                                                           


   Já podemos ter um localização aproximada do Quilombo, as reclamação dos moradores em 1872 mostrando que o lugar fica marcado como um lugar de resistência. Com o fim da escravidão encontramos esse jornal.


                           

                                                                        


Em 1891 achamos a localização exata do quilombo com o nome do bairro formado a Bela vista.





O Quilombo periférico da zona leste.(Introdução)






Temos muitos relatos que era normal acontecer de uma cidade ter dois bairros com o mesmo nome em áreas diferentes da cidade e neste outo caso a muitos mais registro de outro lugar denominado Caguassú localizado na região leste da Cidade de São Paulo e muitos registros estão vinculados com o Convento do Carmo, o texto esta focado na historia negra e o Convento do Carmo foi extremamente pesquisado para entender a região do Caguassú e essa pesquisa essa bem relatada na Parte 3, e todos os jornais apresentados nessa introdução tem como referencia principal a localização o Convento.


   De acordo com o livro "A historia de Itaquera" a primeira vez que a palavra aparece em 1772 com a caligrafia de "Cahaguassú" e mostra o convento adquirindo as terras desse sitio, em 1785 ela aparece como inventario já com o nome de "Fazenda Cahaguassú" com uma escrita totalmente diferente em 1805 "Caaguassú" o vinculo com o Convento do Carmo e apresentado fortemente e só em 1855 temos sua localização perfeita e a primeira vez que ela é vinculada com o distrito da Penha de França da Capital paulista.

   Muitos bairros da cidade de São Paulo se formaram no entorno de grandes fazendas e no caso da Fazenda Caguassú (a pesquisa avançada vai ser mostrada no capitulo 4) não foi diferente, pegamos com base as reclamação dos moradores do entorno das fazendas como mostra esse jornal... 


                                                                               



Em 1855 a reclamação dos moradores era de roubos em suas propriedades que eram feitas pelos escravizados de duas fazendas do Convento do Carmo uma em Itaquaquecetuba com o nome de "Itahim" e uma no distrito da Penha com o nome de Caguassú ("Assaltos na redondeza levantaram suspeitas,  logo acusaram a favela para variar ",Racionais Mc's Homem na estrada)esse jornal não relata e nem descreve a palavra Quilombo.

  Podemos analisar esse recorte como um indicio de resistência escravizada só não podemos afirmar se a resistência estava dentro da fazenda ou fora dela como um Quilombo seminômade ainda em formação no território da periferia Leste de S.P. Os escravizados dessas fazendas em alguns casos específicos conseguimos achar seus nomes de escravizados e acompanhar o seu cotidiano nos jornais. Como podemos ver ...

                                                                    



Mano Luiz Da Leste.




Nessa introdução vamos apresentar escravizados que acompanhamos suas vidas através de jornais, "Luiz escravo" é um deles e que só vai ser relacionado ao texto quando o mesmo e relacionado com o Convento e Fazenda Caguassú, vamos homenagear e identificar com todo o respeito por "Mano Luiz Da Leste" e pelo fato de muitos escravizados só terem o primeiro nomo, eu, nascido e criado na Zona Leste e com uma forte influencia do Rap ele é nosso Mano, e tentando trazer o interesse dos jovens moradores da ZL com a referencia do Fuck "Da Leste"  faço essa homenagem para os verdadeiros moradores da periferia em formação da ZL.

  Como o Mano Luiz Da Leste era de propriedade do Convento e sua resistência era na Fazenda Caguassú podemos imaginar que esses escravizados circulavam muito entre os Conventos e na região do triangulo, o Convento do Carmo tinha sua sede principal no triangulo em 1864 era comum o escravizado de aluguel ou escravizado de ganho que o mesmo recebia uma pequena porcentagem do trabalho no casos do mesmo trabalhar com vendas de variados tipos.

   Podemos especular que o Mano Luiz Da Leste tinha contato com outros escravizados e informações eram compartilhadas entre eles, como vai ser apresentado no capitulo 2, o interior paulista estava fervendo e a resistência abolicionista estava pronta para tomar o triângulo e sobre a prisão por embriagues no final do texto vai ser bem explicado a suposição do fato. Mano Luiz da Leste aparece nesse jornal......

                                                                    



   A introdução da Formação do Quilombo Da Leste, primeiramente, esse registro de fuga dos escravizados da Fazenda Caguassú serve como referencia para intender o que estava acontecendo no período e define a região do Caguassú como foco de grandes resistências históricas da historiografia periférica e não a tradicional historiografia colonialista paulista, vamos ter uma visão periférica para o triangulo e não a do triangula para a periferia e lembrado a historiografia colonialista serve sim como referencia para essa olhar da quí. para lá.

   Mano Luiz Da Leste no centro do debate como relata o jornal, e provavelmente foi o líder dessa fuga que deu origem ao Quilombo armado Da Leste que é citado muitas vezes em jornais o Convento do Carmo administra a Fazenda Caguassú por muitas décadas do século XIX o Quilombo formado dessa fuga e relatado nas fronteiras Da Capital com a grande São Paulo entre as nascentes do Rio Itaquera e Rio Aricanduva no território hoje, esta localizado a Cohab Cidade Tiradentes o distrito que concentra o maior numero de negros na Zona Leste. E sobre a embriagues do Mano Luiz Luiz da Leste olha isso.....


                                                                                 

                                                             




A historiografia Culturalista vai adorar a historiografia periferia vé como uma provocação ao triangulo colonialista o baile no triangulo e se você reparar bem na reclamação sobre as escravizadas guarda bem esse nome QUITERIA DA LESTE.


Fontes Colonialistas

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/arquivo_historico/publicacoes/index.php?p=8313 


Jornais Colonialistas 

https://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/


Fontes periféricas em PDFão não temos grana.

Revisão profissional na correção ortográfica "Isso é para os ricos"


Historiador Marcio Reis  


















      




















































   

















quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Saturnino Pereira e sua irma Professora Sarturnina Pereira.

 


 

Primeiramente não vou descrever a vida inteira de Saturnino Pereira, quero mostrar um pequeno fato que tem relação direta com os dias de hoje, Saturnino Pereira foi um cidadão importa para a historia da zona leste envolvido em polemicas e em grandes melhorias para os bairros da zona leste.

Com base em recortes antigos de jornais paulistanos e um Blog de uma escola municipal, vou narrar um fato que não pretendo mudar nomes de instituições escolares só relatar os fatos apenas, Saturnino Pereira leva o nome de duas escolas na zona leste uma estadual e outra municipal.

Em uma de muitas pesquisas que faço descobri o nome de uma professora que foi transferida para um grupo escolar perto da estação do Lageado (hoje estação de Guaianases) em 1906 e esse nome era de Dona Saturnina Pereira, em um primeiro momento pensei que era erro de escrita do jornal, com o tempo e pesquisando mais sobre o bairro descobri que não era erro do jornal.




Em um achado recente descobri um jornal de 1930 relatando a morte do pai do Saturnino Pereira e esse jornal mostra todos os nomes dos filho deixados por ele e descobri que na família tinha uma mulher com o nome de Saturnina Santiago casada com José Soares Santiago, provavelmente a professora do jornal, com o casamente a mulher tem o sobrenome do marido incluindo no seu nome.


Em um Blog de uma escola municipal mostra que Saturnino Pereira nasceu em 1883 e estudou em uma escola no Lageado a foto do texto e desse Blog, não podemos afirmar que sua irma lecionou para ele. Mudar um dos nomes da escola não pretendo com esse relato histórico, quem sabe no futuro um nome para ser lembrado em uma escola publica de uma professora que lecionou no bairro.


Fontes; http://emefsatupe.blogspot.com/2012/05/minha-escola-tem-historia.html 

Jornais; Diário Nacional e Correio Paulistano. 


Historiador Marcio Reis.